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Direitos naturais

Os Espíritos instrutores da Humanidade, inserem na resposta à questão 878 de O Livro dos Espíritos, que estes são os mesmos para todos os homens… e em breves ilações sobre as demais informações que ali inserem, podemos meditar em que Deus nos criou iguais para a felicidade plena.

Entretanto, partindo de um ponto comum, “simples e ignorantes”[i] recebemos pela misericórdia Divina os recursos necessários para uma caminhada saudável e ininterrupta para o ponto comum onde todos nós deveremos, um dia chegar: a perfeição relativa e a felicidade cuja completude se fará gradativamente, à medida em que nos aproximamos do Criador.

Para nosso enriquecimento, devemos detalhar um pouco que o primeiro direito natural é o de viver, seguido pelo direito à propriedade, quando adquirida sem prejuízo de ninguém, o direito à própria reencarnação como misericórdia Divina para ajustamento da caminhada para cada um de nós, o direito ao respeito e à igualdade social e tantos outros.

Importante lembrarmos que estes direitos naturais nos são dados por Deus, independente de raça, etnia, status quo, sexo. Fomos criados iguais, à semelhança Divina, centelha do Criador, prova inconteste do amor de Deus por cada um de nós.

Lembramos ainda que esses direitos naturais nos devem encher de esperança, nos dando a perceber que somos herdeiros de Deus e possuímos os mesmos direitos daqueles que chegaram primeiro[ii], afinal, na própria lei humana (fragmento da Lei Divina – imutável), um filho que nasce hoje já possui os mesmos direitos daquele que nasceu na mesma família há 50 anos.

Na Lei maior, nos postulados divinos, entretanto, o que o Pai nos pede é representado por uma palavra: Fidelidade. Afinal, Deus é o Amor por excelência, por nós, pelo Universo, por tudo à nossa volta, simplesmente por Amor. Demonstra claramente isso, quando nos manda seu Filho, Jesus, e permite a citação no Evangelho de ( Jo, 1:4)  “NEle estava a Vida e a Vida era a Luz dos homens”.

Jesus, Vida – Vida de Deus NEle; Vida de Deus em nós… vivamos por merecê-la!


[i] O Livro dos Espíritos – Questão 115.

[ii] O Evangelho Segundo o Espiritismo – Capítulo XX – “Os Trabalhadores da última hora”.

Geraldo Sebastião Soares

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