Sobre a subjugação
Na subjugação, a criatura não tem força moral, não tem mais vontade e fica sob controle do Espírito que a subjuga. Tem consciência que vai agredir, mas não consegue deter o movimento, sabe que vai lamber o chão, que vai se ajoelhar diante de uma pessoa, fazer discursos estranhos, mas não consegue evitar, porque falta vontade e força moral.

A obsessão inicia com nossas brechas morais, de um ato pequeno que vai nos levando a cometer atos maiores.
No tratamento e cura das obsessões diversos fatores estão interligados:
A) Conscientização: deve-se conscientizar o assistido da situação de enfermo em que se encontra.
B) Reeducação: necessidade de melhoria da conduta. É o esforço para evitar os vícios e controlar suas más tendências.
C) Evangelização: observar os ensinos morais do Evangelho de Jesus. Estimular o hábito da prece, o mais poderoso auxílio no tratamento das obsessões.
D) Intercâmbio espiritual: orientar moralmente o Espírito obsessor nas reuniões mediúnicas.
E) Reequilíbrio familiar: através do Culto do Evangelho no Lar.
F) Tratamento médico: nos casos em que o processo obsessivo se apresentar com grave comprometimento psíquico, o atendido deverá receber assistência de um profissional e seguir orientação médica.
A Doutrina Espírita mostra que a visão do homem deve ser total. Assim, devemos ampliar a forma de abordá-lo, onde ciência e espiritualidade necessitam integrar seus saberes e trabalharem em conjunto no sentido de promover a saúde integral.
Luiz Eduardo Prado de Oliveira