Doutrina Espírita

Emmanuel, em mensagem psicografada por Chico Xavier, na Comunhão Espírita Cristã, na data de 13 de novembro de 1959 (e continua atualíssima), nos diz: “Toda crença é respeitável. No entanto, se buscaste a Doutrina Espírita, não lhe negues fidelidade.”

Profundo conceito. A partir do momento em que temos conhecimento e estudo do Espiritismo, não podemos mais ser as mesmas pessoas. Algo mais, um diferencial importante nos apresenta suas bases. Repetindo Emmanuel, sendo todas as crenças respeitáveis, entendemos, porém, que a Doutrina Espírita nos engrandece porque aponta o caminho mais consciente, mais racional, mais lógico, nada dogmático.

Com o conhecimento vem a responsabilidade e a autonomia para mais ações construtivas. Com a instrução Espírita, impõe-se-nos uma autocrítica diária, uma autoanálise como fazia Santo Agostinho todas as noites.

Com a conscientização dos preceitos que dão continuidade aos ensinamentos do Cristo, seria para termos vergonha de atitudes comezinhas no nosso dia a dia. Melindres, ciúmes, inveja, despeito… e mais outros distúrbios de almas primitivas que ainda somos, já poderiam estar sendo trocados por trabalho no bem, por instrução, por fraternidade e, principalmente, por caridade.

Continuando com Emmanuel: “Dignifica, assim, a Doutrina que te consola e liberta, vigiando-lhe a pureza e a simplicidade, para que não colabores, sem perceber, nos vícios da ignorância e nos crimes do pensamento. ’Espírita’ deve ser o teu caráter, ainda mesmo que te sintas em reajuste, depois da queda.”

“Guarda, pois, a Doutrina Espírita na existência, como sendo a tua responsabilidade mais alta, porque dia virá em que serás naturalmente convidado a prestar-lhe contas.”

Fernando Emílio Ferraz Santos