CARE 46

Para onde?

A humanidade está passando por uma experiência que não tínhamos vivenciado nesta reencarnação – uma pandemia.

Não nos reportando às causas ou aos fenômenos inerentes à doença que foi nomeada COVID-19, a pergunta é: – o que faremos disso? Para onde seguir?

Cedo é, ainda, para certezas. Mas, com o tempo que já temos de presença da doença, algumas definições já podemos delinear. O termo “nova normalidade” está sendo muito utilizado para designar quais mudanças vieram para ficar. Mudanças de comportamento, de logística, de mobilidade, de contratos de trabalho, de negócios, de instrução acadêmica ou escolar… Como o comércio vai se adequar à situação. Não se pense que, ao acabar o perigo da pandemia, as coisas vão voltar cem por cento ao que era antes.

Mas, a pergunta continua. O que faremos disso? O que nos cabe, com certeza mesmo, decidir sobre nós próprios, tem a ver com os comportamentos. O isolamento social obrigou a adaptação à convivência com familiares que mal se viam. Com as famílias em casa na maior parte do tempo, muitos problemas vieram à baila, mas muitas soluções pessoais e familiares surgiram, atenuando a difícil novidade impositiva.

Aqueles que souberam aproveitar esta oportunidade, reorganizaram-se e transformaram a situação em solução de problemas que estavam ocultos. Demandas familiares surgiram, ou melhor, ficaram visíveis. E houve uma “obrigação” de se arranjar saídas para as dificuldades.

Em João, 16:33, temos: Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. Jesus.”

Reparem que Jesus disse “em mim tenhais paz”. Ele nos deixou o caminho, a rota e os métodos de vencermos as crises. Teremos aflições, mas que são de nossa responsabilidade pelo que já fizemos no ontem, mas temos como modificar o hoje. Vivenciando uma crise, é comum as pessoas se sentirem deprimidas ou impotentes. Mas a mensagem é clara: “Tende bom ânimo…”. Tenhamos convicção, fé e confiança.

Fernando Emílio Ferraz Santos

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