Geração, remissão, redenção, regeneração

Naqueles dias Ele falou aos discípulos sobre o Reino do Céu (o Reinado de Deus) afirmando que Esse era semelhante às festas de bodas, as festas de casamento.

Naquelas festas, àquela época, grupos de jovens casadoiras serviam de damas de companhia à noiva e de acompanhantes condutoras do noivo.

Àquela época, naqueles grupos, metade das jovens era prudente e a outra metade imprudente. A alegria, a expectativa, a prontidão, a disposição e a precaução caracterizavam as jovens prudentes. Já as jovens não prudentes, da mesma forma, caracterizavam-se pela alegria, pela expectativa, pela prontidão, pela disposição, pela expectativa, mas não pela precaução!

Naqueles dias, àquela época, Ele comparara a Humanidade àquelas jovens e afirmara que metade da Humanidade tinha as características da prudência e a outra metade, da imprudência. Da imprudência em relação ao enlace matrimonial psíquico-emocional que deveria acontecer entre o noivo, Ele próprio, Jesus, esse Astro Guia e Modelo de humanidade que o Pai nos enviou como demonstração de Sua Infinita Justiça na forma de Misericordioso Amor, e a noiva, a remissão dos pecados.

Àquela época, naqueles dias, Jesus nos advertia – à metade da Humanidade – a respeito da necessidade da prudência de nos prepararmos para a transição.

Hoje, nos nossos dias, o enlace já ocorreu! O noivo Jesus, já se casou com a noiva, a remissão dos pecados, e boa parte dos pecadores trazíamos sentimentos profundos de culpa e, por consequência, ressentimento, remorso, mágoa.

O noivo Jesus, que já havia se consorciado, àquela época, com metade da Humanidade, também já se consorciou com boa parte daquela outra metade da Humanidade que – desde que não pode acompanhar o noivo naquela ocasião, há dois mil anos – se redimiu dos seus próprios pecados podendo celebrar outras bodas, outras festas.

Nos nossos dias, ainda hoje, Jesus continua a nos convidar para o consórcio! Ainda hoje, um tanto menos daquela metade da Humanidade, ainda não se redimiu das próprias culpas, porque não se preparou para o enlace com Ele!

Mas ainda há tempo! Preparemo-nos!

Deus nos concedeu o Paráclito que, prometido pelo próprio Jesus, já veio a nos esclarecer, a nos orientar e a advogar – no tribunal da nossa própria consciência – que a todos nós é permitido nos redimirmos com vistas à redenção, à regeneração.

Preparemo-nos!

“Espíritas! Amai-vos! Esse o primeiro ensinamento. Instruí-vos! Esse o segundo.”

Amemo-nos a todos uns aos outros como Ele nos amou e instruamo-nos com relação a todas as coisas e às suas relações e conformações à Lei de Deus, porque são chegados os tempos.

Josemare Pires
Paulo Henrique Monteiro

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