… a cada dia…
Hoje, como ontem, vemo-nos às voltas com os desafios da existência.
Não diferentemente, a vida se nos apresenta no que entendemos ser dificuldades!
Ora é uma situação problemática na resolução de questões de natureza financeira! Ora é outra ocasião em que temos que enfrentar uma personalidade difícil no lar, no trabalho, na rua!
Ora é ainda a ocorrência de uma enfermidade – como as que nos acometem no momento de pandemia!
Em todas estas conjunturas a serenidade, a coragem e a sabedoria de Jesus se nos apresentam como exemplares.
Defronte das dificuldades apresentadas por personalidades como a de Pilatos, ou Herodes, ou a dos sacerdotes judeus por ocasião de seu infame julgamento… a coragem do posicionamento firme.
Diante das demandas, as mais diversas, da mulher hemorroíssa, do jovem rico e indeciso, das irmãs desesperadas diante da morte do ente querido… a serenidade na doação de Si Mesmo e de Seus Dons.
Em face das dúvidas dos discípulos amados – aqui Pedro, ali Mateus, acolá Judas –, das incertezas de Nicodemos, da insegurança de Zaqueu… as sábias palavras de orientação segura.
Em todas as ocasiões, viveu de acordo com as suas próprias diretrizes:
“De fato, vosso Pai celestial sabe que necessitais de todas estas coisas. Buscai primeiramente o Reino e a sua justiça, e todas estas [coisas] vos serão acrescentadas. Portanto, não vos inquieteis com o amanhã, pois o amanhã se inquietará consigo mesmo! Basta, a cada dia, o seu mal.” (Mt: VI – 32-34)
Ninguém, em nenhum lugar, ao descoberto da Misericórdia Divina fazendo-se onipresente na presença benfazeja e benfeitora da fraternidade universal aqui e do outro lado da vida!
Não esmoreçamos nestes tempos difíceis! São tempos, desde a seis mil anos, de separação do joio e do trigo.
Não sejamos nós joio que deixa semente sem proveito para a nutrição! Sejamos, nós, trigo que morre, mas ao morrer deixa as sementes que nutrem a crença esperançosa no futuro vindouro de vitória para todos nós espíritos em evolução no sentido da perfectibilidade.
Dor sim, mas sem revolta, com resignação!
Sofrimento sim, mas sem mágoa, com submissão consciente!
Dificuldades e desafios sim, mas sem desistência! Confiança sempre.
Josemare Pires
Paulo Henrique Monteiro
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