CARE 68

Autocura

André Luiz sabiamente nos diz: “Seja médico de você mesmo”. Nestes intricados processos que denominamos como enfermidades, muitas informações que nos chegam podem trazer conceitos diferentes da espiritualidade. As enfermidades, quase sempre, são destacadas como algo ruim que nos tira a tranquilidade e promove desconfortos que tanto nos infelicitam. Mas, é preciso refletir na bondade e justiça de Deus e perguntar por que Ele sendo absolutamente justo e bom permite que nós, seus filhos, passemos por tantos dissabores promovidos pelas enfermidades.

Na trilha da evolução somos defrontados com muitas expansões, atropelos e limites. Quase sempre este viajor chamado homem não se atém a estas questões delicadas que visitam diuturnamente os seres. Graças às pesquisas médicas, muitos desses desconfortos orgânicos possuem cura na atualidade. Fato este muito recente. No Século XIX, a Sociedade de Medicina de Paris achou por bem encerrar suas pesquisas e atividades porque não estavam conseguindo vencer a “morte” que se via a todo momento ceifando vidas em tenra idade. Napoleão Bonaparte foi contra e buscou levar novos pesquisadores para aprofundamentos do estudo médico. Assim, a Sociedade continuou e até hoje as pesquisas neste campo continuam trazendo resultados favoráveis. Recentemente foi criado um instrumento a laser que pode desmontar tumores cancerígenos, curando, sem as químicas que agridem. Isso é muito bom.

Os espíritas são muito bem informados a este respeito através, principalmente, das obras de André Luiz que nos orienta para a autocura. Ora, toda enfermidade tem origem na mente inferior cheia de complexos energéticos negativos e ali estabelecidos como consequência de más escolhas, quando da nossa utilização do livre arbítrio. O Evangelho de Jesus nos propõe vida mais saudável e dentro dos conceitos estabelecidos por Deus em Suas Leis. Mas, o homem, eterno buscador de aventuras, continua prevaricando aqui, ali e acolá, para depois ter que expurgar o que não faz a mônada divina que é, avançar rumo à perfeição.

Assim, concluímos que a forma mais eficaz de promovermos a autocura é bem lá na origem, antes de realizarmos aquilo que propomos realizar ou participar. Há que se ter um olhar aguçado, um senso crítico de autoproteção para evitar o acúmulo ou manutenção de vícios que são as bases das enfermidades. É preciso pensar nestas verdades enquanto há luz!

Guaraci de Lima Silveira

Página 11