Religião, ciência e evolução
No capítulo IV de A Gênese, obra espírita codificada por Allan Kardec, encontramos a afirmativa que os primeiros livros religiosos dos povos antigos foram também os primeiros livros da ciência.
Levando em consideração que o termo ciência significa conhecimento, observamos que tais povos tiveram, desde o início de suas civilizações, uma camada da população que se tornou a classe sacerdotal, portanto, responsável pelo saber e prática religiosos que se estendiam a toda a população. Como classe letrada, foi capaz de desenvolver também os conhecimentos científicos.
Lançando um olhar sobre egípcios, mesopotâmicos (atual Iraque), medas e persas (atual Irã) e hebreus (os judeus de hoje), ficamos impressionados ao perceber a capacidade científica destes povos na medicina (cura de várias doenças, realização de cirurgias), na astrologia, através da qual criaram os calendários, as grandes construções e técnicas de navegação. Estamos nos referindo a um tempo que corresponde de 5 a 2 mil antes de Cristo. Muito intrigante.
Como esses povos conseguiram desenvolver tais conhecimentos científicos a partir do zero? Pensemos: não existia um conhecimento anterior. Ou será que existia?
Então, fomos buscar a resposta no livro “A Caminho da Luz”, ditado pelo Espírito Emmanuel a Chico Xavier. A obra elucida que os povos citados fizeram parte de grandes correntes de povos que vieram de Capela, estrela da constelação de Cocheiro. O povo que ali vivia houvera alcançado o nível de purificação física e moral. No entanto, ainda existiam alguns milhões de espíritos rebeldes que estavam dificultando a consolidação do estado geral de evolução.
Dessa forma, as lideranças espirituais, diretoras do cosmos, decidiram encaminhar tais espíritos rebeldes para o planeta Terra, onde teriam a oportunidade de contribuir para a evolução dos povos que aqui habitavam, ao mesmo tempo, que deveriam trabalhar-se a fim de cumprir deveres de solidariedade e amor.
E foi assim que Jesus os recebeu na Terra.
Ana Lúcia Araújo
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