O amor de Deus
Quando refletindo sobre esta dádiva Divina, nos remetemos ao capítulo 55 do livro Palavras de Vida Eterna, escrito por Emmanuel na psicografia de Francisco Cândido Xavier, quando nos lembra da sustentação que usufruímos do Todo Poderoso em todos os momentos de nossa vida, estejamos tristes ou alegres, porquanto são oportunidades de crescimento se bem utilizadas.
Emmanuel vai nos orientar também no livro Fonte Viva capítulo 21, quando fala sobre Maioridade, que Deus, através de seus filhos mais experientes, nossos irmãos maiores, nos socorrem constantemente, visto ser da Lei da Vida, o princípio divino que o maior abençoa o menor a cada passo. Isso nos traz um conforto e consolo imensuráveis.
Assim, entendemos melhor o momento que estamos vivendo, pela comemoração do Natal, onde este Irmão Maior, o Espírito Cristo, membro da comunidade de seres angélicos que recebem as ordens diretamente de Deus, recebe o nome de Jesus, se doando aos nossos corações por pleno Amor. Imensa prova de amor de Deus, que manda seu filho, muito amado, segundo suas próprias palavras em O Evangelho de Lucas, 9:35 “e saiu da nuvem uma voz que dizia: Este é o meu filho amado, a Ele ouvi.”
Jesus, exemplo de fidelidade a Deus e em comunhão plena com o Ele, visto que a fidelidade precede a comunhão, vem trazer a mensagem universal de que a paciência, tolerância, renúncia, devotamento e tantas outras virtudes, devem fazer parte de nosso dia a dia, florescendo cada vez mais entre os homens a fraternidade que exala em todas as direções o perfume da caridade, filha dileta do amor de Deus, irradiando entre os homens.
Pensando nesta realidade, nos conforta e ilumina o coração, quando nos lembra Allan Kardec, ao dizer na cidade de Lyon em seu discurso de visitação aos irmãos dedicados ao estudo da Doutrina Espírita: “Dependeria de mim abrir as portas da alta sociedade, porém nunca fui nelas bater. Isso exigiria um tempo que prefiro empregar mais utilmente. Coloco em primeira instância o consolo que é preciso oferecer aos que sofrem, erguer a coragem dos caídos, arrancar um homem de suas paixões, do desespero, do suicídio, detê-lo talvez no limiar do crime! Não vale mais isto do que os lambris doirados? (…)” (Viagem Espírita, 1862 – 3ª ed., c. I).
Percebemos assim, que o ilustre codificador nos dá o exemplo de que o Evangelho de Deus, brilhantemente vivenciado pelo Senhor Jesus, deve florescer em nossos corações, tornando-o uma iluminada manjedoura. Que possamos contribuir com o Pai de Amor e com Jesus, o filho muito amado, para tornar mais feliz o mundo!
Geraldo Sebastião Soares
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